Mais Lições Sobre Oração - Quinta 14/05



Comentário por Pr. Albino Marks
Para ilustrar o que estava dizendo em relação a Deus como Pai, Jesus contou a pequena parábola de alguém que recebeu um visitante, já avançada a noite e nada tinha em casa para oferecer. Foi á casa de seu vizinho, amigo, mas quando bateu à porta, a família toda já estava recolhida para o descanso.

A primeira resposta foi de resistência e de aborrecimento pelo incomodo em hora inoportuna. O amigo pedinte, porém, não desistiu, mas implorou compreensão pela situação em que se encontrava perante o amigo que viera de longa distância.

Jesus declarou que o amigo solicitado para dar a sua ajuda, poderia relutar em dá-la por ser amigo, porém, não resistiria a insistência importuna do pedinte.

Então Jesus fez a lapidar, mas convincente declaração: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta” (Lc 11:9, Nova Versão Internacional).

Se um amigo atende, mesmo em hora inoportuna, pela insistência, quanto mais solícito não é nosso Pai, que sempre está atento a todas as nossas necessidades.


No entanto, Jesus também define condições para que a oração seja atendida, ilustradas na parábola do fariseu e do publicano. 

O fariseu, segundo a narrativa do médico Lucas em seu evangelho capítulo 18:9-14, na sua oração apresentou o espírito de justiça própria, buscado através da prática de obras, que atinge o clímax da presunção o merecimento de ser atendido. O publicano reconhecendo toda a sua insuficiência e dependência, suplicou por misericórdia imerecida.

Jesus asseverou que atendido em sua oração, perdoado e justificado voltou para seu lar aquele que implicitamente confiou no misericordioso amor e na superabundante graça divinos.

A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, afim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a reconhecê-lO. A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele... A oração incessante é a união ininterrupta da alma com Deus, de maneira que a vida de Deus flue para a nossa vida; e da nossa vida fluem para Deus a pureza e santidade” (Vereda de Cristo, ps 90 e 95, Edição de bolso).
Pense: “Para entreter comunhão com Deus, é preciso que tenhamos alguma coisa que Lhe dizer a cerca de nossa vida” (Vereda de Cristo, p 90, Edição de bolso).
Desafio: Precisamos ter acerca de Jesus uma visão mais nítida, bem como mais ampla compreensão do valor das realidades eternas. O coração dos filhos de Deus se tem de encher de beleza e santidade” (Vereda de Cristo, p 97, Edição de bolso).

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